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Em risco no Flamengo, o Vítor Pereira se fecha e vê a final contra o Flu se tornar a chave para permanência

Determinado a consolidar suas convicções, treinador muda comportamento e vive momento em que centraliza decisões, ouve pouco e as divide somente com seus pares da comissão

Vítor Pereira novamente está em risco no Flamengo em razão de suas decisões e do discurso adotado após a derrota para o Aucas, na quarta-feira, em Quito. 


Foto: André Durão/ge

Não só ao falar que o "time fez bom jogo", declaração que pegou mal, mas também por ter evidenciado que quis preservar a equipe principal para a finalíssima do Carioca, marcada para domingo, às 18h, contra o Fluminense.

Antes de a bola rolar em Quito, existia a narrativa de que uma provável mudança de muitas peças, algo já antecipado por Vítor após o primeiro Fla-Flu, não teria a ver com priorizar competição A ou B, mas com a necessidade de levar a campo uma formação adequada a um jogo no qual o time precisaria ser forte fisicamente e capaz de alta imprimir intensidade.

Terminada a partida, porém, VP não deixou dúvidas de que a estratégia adotada foi, sim, pensando em vencer o Carioca. No próximo domingo, o Flamengo entrará em campo com a vantagem de ganhar o título mesmo se perder por até um gol de diferença para o Fluminense.

- Somos sempre obrigados a ganhar jogos. Fizemos sete horas de viagem para cá, vamos fazer sete horas de viagem para lá. Tivemos um jogo intenso e forte contra o Fluminense. Hoje voltamos a ter um jogo forte em condições difíceis. E agora temos uma final para jogar. Só há uma forma de garantir que a equipe seja competitiva: é ir gerindo e preparando toda a gente para jogar. A equipe deu uma boa resposta, o resultado não foi o que pretendíamos - afirmou VP na coletiva em Quito. 

Embora a diretoria já tenha manifestado que Vítor Pereira foi contratado para comandar o time por toda a temporada, a quantidade de atuações de nível abaixo do esperado em 2023 preocupa dirigentes. Para sustentar o trabalho do português, eles esperam que apareça logo um futebol convincente, com comprovada evolução, o que ainda não aconteceu com consistência.

"Por ele"

Determinado a consolidar suas convicções e ideias de jogo, Vítor Pereira mudou de comportamento nas últimas semanas. Tem se fechado com sua comissão para tomar decisões que julga convenientes em busca da esperada evolução. 

 Nos últimos dias, uma expressão foi usada com frequência: Vítor Pereira está "por ele". Ou seja, vive um momento em que centraliza decisões, ouve pouco e as divide somente com seus pares.

O jogo de domingo torna-se chave para a sequência na temporada. Nem mesmo a eventual conquista do 38º título estadual é garantia de algo. O desenrolar da partida e os comportamentos da equipe dirão se a versão Vítor Pereira "por ele" é uma fórmula de sucesso ou o prenúncio de uma nova interrupção de trabalho de treinador na gestão do presidente Rodolfo Landim. 


Fonte: Globo Esporte


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